
(10/05/04)
Ah sim, na depressão dessa penumbra
Meus olhos mortos se perdem na escuridão de um momento
E minha palidez se reflete numa lata enferrujada
Num braço cortado, o poema de um corpo não tem fundamento
E a cor da caneta é sarcasmo na folha
A imagem de lembrança e ilusão se perde numa foto
E revive um sonho de talvez viver
Sem mais apreciar a música se perdendo na alma
Minha melancolia renasce num caderno sem títulos
E a frieza de minha pele transpassa para meus atos
Logo em seguida as lagrimas dominam minha cama
E meus lençóis são meus melhores amigos
Sim, na madrugada eu sou apenas eu
Fingindo ou não, quando cai a contradição, me decepciono
As dores físicas e sentimentais não cessam por infinito
Livre...Liberdade...Diferenciação...
Palavras soltas na água, perdidas no ralo
Cores desaparecidas na uniformidade do preto
Negro...lado negro...Brumas de ilusão
Sangue figurado, choro invisível, ninguém me vê
Todos prolongam a ilusão de felicidade, a minha morre ao nascer
Uma boca cortada dá o ar d imperfeição
Eu possuía a perfeição até o amanhecer...
E a gora a lua se escondeu
E o frio sou eu.
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