sábado, 3 de março de 2007

ιηνєяησ ιηα¢αвα∂σ

(10/05/04) Ah sim, na depressão dessa penumbra Meus olhos mortos se perdem na escuridão de um momento E minha palidez se reflete numa lata enferrujada Num braço cortado, o poema de um corpo não tem fundamento E a cor da caneta é sarcasmo na folha A imagem de lembrança e ilusão se perde numa foto E revive um sonho de talvez viver Sem mais apreciar a música se perdendo na alma Minha melancolia renasce num caderno sem títulos E a frieza de minha pele transpassa para meus atos Logo em seguida as lagrimas dominam minha cama E meus lençóis são meus melhores amigos Sim, na madrugada eu sou apenas eu Fingindo ou não, quando cai a contradição, me decepciono As dores físicas e sentimentais não cessam por infinito Livre...Liberdade...Diferenciação... Palavras soltas na água, perdidas no ralo Cores desaparecidas na uniformidade do preto Negro...lado negro...Brumas de ilusão Sangue figurado, choro invisível, ninguém me vê Todos prolongam a ilusão de felicidade, a minha morre ao nascer Uma boca cortada dá o ar d imperfeição Eu possuía a perfeição até o amanhecer... E a gora a lua se escondeu E o frio sou eu.

Nenhum comentário: