
(11/05/04)
Minha garganta dói
E o frio corta meu rosto
Assim como minhas pernas congelam
E não respiro direito
Mas meu coração ainda bate
E minha lama vive
Assim eles cumprem sua obrigação
Como meus olhos que enxergam alem
Só sei que tudo dói
E o azul sumiu...
Já é madrugada e o telefone nunca tocou
Minha garganta dói
E o gelo me consome
Como um fá sustenido mal tocado
As grades me prendem
E o invisível me persegue
Meu cabelo esfria com o vento
E minha boca sente sede, saudades...
Meu ar some
E minha garganta dói!
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