
(23/05/04)
Ontem não fiz nada
Ontem eu fui o nada
E todas as rosas me espetam
Como todas as pessoas que são poços de egoísmo
E amor é morte
Assim sou o transparente
Que some aos olhares que aparece ao deboche
Como a beleza que me falta
E a angustia que me sobra
Ontem não foi ontem
Ontem foi o nada
O costume de chorar se apegou a alma
E os caminhos se perderam na confusão
Voltei ao começo sem ter chego ao final
E não passei pelo desenvolvimento
Apenas pela aprendizagem da dor
E as lágrimas se fazem presentes
Pela lembrança do riso sarcástico
E pela saudade do tempo bom que não houve
Não há paz de espírito
Não há amizade
E claro, não há amor!
Ontem passou voando
Já estou no hoje
Ontem foi o nada
Ontem foi ontem.
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