sábado, 3 de março de 2007

∂ια αηтєяισя

(23/05/04) Ontem não fiz nada Ontem eu fui o nada E todas as rosas me espetam Como todas as pessoas que são poços de egoísmo E amor é morte Assim sou o transparente Que some aos olhares que aparece ao deboche Como a beleza que me falta E a angustia que me sobra Ontem não foi ontem Ontem foi o nada O costume de chorar se apegou a alma E os caminhos se perderam na confusão Voltei ao começo sem ter chego ao final E não passei pelo desenvolvimento Apenas pela aprendizagem da dor E as lágrimas se fazem presentes Pela lembrança do riso sarcástico E pela saudade do tempo bom que não houve Não há paz de espírito Não há amizade E claro, não há amor! Ontem passou voando Já estou no hoje Ontem foi o nada Ontem foi ontem.

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