quinta-feira, 1 de maio de 2008

Por que minha tristeza me rasga a carne em modo de pensar Me desespera só o fato de respirar
E a dor não cessa, não morre
Dor na alma me escorre
O sangue pinga em forma de solidão
Nos braços, no rosto e no coração
Solidão, minha melhor amiga
Vem me buscar, estou ferida
Me pegue nos braços e me dê sono
Por tí suplíco até que morro
Por tí espero sem resposta
E hoje não passo de uma poça
Poça de lixo
Poça de nada
Estou a cair de uma escada
Em rumo ao nada que me espera
Nada que sou, que me ferra
Sim, me ferra!
Vida fudida, vida de acaso
Vida sem rumo, uma vida de fracasso
Perdedora que sou
Hoje me encontro sozinha por que mereço esta ausência de som
Hoje eu estou no nada
Hoje eu sou nada.

Um comentário:

Giuseppe Menezes disse...

Nossa, você é boa até com rimas, que eu acho extremamente chato prá fazer. Maravilha! Parabéns.