terça-feira, 9 de outubro de 2007

Iludida?

Não suporto rimas sem personalidade Abomino algo e tudo que possui igualdade Escolho a dedo a embalagem Porém o conteúdo requer reciclagem Embora agora doa pensar no passado ele não passa de um livro rasgado E não aguento a curiosidade sobre estas palavras As quais jogo pra cima e caem como pontas de facas Doendo somente em meus ombros e mente Para vocês não há em mim o que atormente Mas quem acha que sabe tudo acaba não sabendo nada Não procurem me entender, pois eu ando armada Armada até os dentes de revolta e inteligência E não me subestime, pois sua ignorância ficará em evidência Sim! Dói pensar, ser e se usar Pois no final não aprendo a conjulgar o verbo amar... (Não na segunda pessoa!) Apenas me acorde quando janeiro acabar e dezembro passar Pois por enquanto os dias passam, sem noites, a implorar Onde está você que não desabrocha por dentre os muros? Os raios de sol tornam-se cada dia mais escuros Aqui estou pronta e perdida...em pensamentos complexos Não suportando ser olhada por reflexos E um dia (quem sabe?) ele aparecerá do nada em meio à porta que se abrir? Não sei...mas neste caso, não custa nada se iludir! (16/05/2006) Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Um comentário:

Igor Von Richthofen disse...

um dia alguém sempre arromba a porra da porta.