quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Clarice Lispector

"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir.
Não sou pretensiosa.
Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"...
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
"Sou uma filha da natureza:quero pegar, sentir, tocar, ser.E tudo isso já faz parte de um todo,de um mistério.Sou uma só... Sou um ser.E deixo que você seja. Isso lhe assusta?Creio que sim. Mas vale a pena.Mesmo que doa. Dói só no começo."
"Renda-se como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei.
Pergunte, sem querer a resposta, como estou perguntando.
Não se preocupe em "entender".
Viver ultrapassa todo o entendimento."
"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".

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