
E ao sentar-se, no escuro e só, sentiu uma brisa leve nos cabelos, olhou ao lado direito e pôde ver uma luz ao longe que refletia do nada e vinha em sua direção sem forma nem cor.
Assustada então levantou-se em busca de enxergar o que seria aquilo...porém a luz apagou-se e parou de sentir aquela suave brisa em seus cabelos, logo então perdeu-se no vácuo de uma solidão extrema e sem sentido como nunca havia sentido antes, pois estava cercada de mil pessoas, mas ainda assim sentia-se só.
Voltou onde estava no escuro e só e assim passou horas a olhar o nada na esperança de que o nada se transformasse em tudo, ou pelo menos em luz...na mesma luz que a surpreendeu e sumiu no mesmo instante ao ser percebida.
E lá ela espera até hoje que esse nada suma e se transforme em algo...espera, pois não se levantou ainda e almeja que alguém a tire dali, porque suas pernas se atrofiaram na falsa esperança de resgate ou brilho de luz.
2 comentários:
Assim vc me deixa sem graça polly. hehhehe...mas isso aqui sim é um final matador:
"E lá ela espera até hoje que esse nada suma e se transforme em algo...espera, pois não se levantou ainda e almeja que alguém a tire dali, porque suas pernas se atrofiaram na falsa esperança de resgate ou brilho de luz."
bem conplicado mesmo!
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