quinta-feira, 3 de maio de 2007

σ мαℓ ∂α ιηѕριяαçãσ é ѕυα ƒαℓтα!

E hoje não há em quem se inspirar
Não há para onde voar o pensamento
E não há motivos nem de arrependimento
Não há dor, nem alegria
Não há chuva, nem claridade
Não há lágrima, nem fantasia
Não há motivo, nem felicidade
Simplesmente é neutro
É vazio por dentro!
Sou eu perdida dentro do nada
É só mais um degrau que se cai na escada
Mais uma hora que se passa sem passar
Mais um dia que se vai sem se levar
A noite que em própria cai
E o dia que nasce novamente alí atrás
E tudo se tranforma, porém em nada se inspira
E tudo tende ao tédio
E não há dor para este remédio
Este remédio sem nome,
Esta cura sem fome,
Esta dor sem sentir
Esta luz sem sair,
Este momento sem nada,
Esta curva no fim da estrada,
Este sol a não sair,
Esta luz no clarão a refletir!
Não há nada alí, nada aqui!
Sinto lhe informar,
Mas não há nada em que eu possa me inspirar!

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