(30/09/04)
Nunca sei o quanto esperar
O quanto querer ou o quanto notar
O tempo se faz escravo de meus olhos, as horas são tormentos
E o que me sufoca são nossos encontros, os quais são apenas momentos
Quero-te por dias, por meses, te quero com querer verdadeiro
Mas não sei o quanto te desejar: pouco ou por inteiro?
Tenho medo do amor, tenho receio da paixão
Pois minha vida baseia-se numa lágrima perdida no chão
Procuro-me em você e me perco em mim
Amo todo começo e odeio qualquer fim
A solidão me acolhe todos os dias e só queria tua presença
Mas me parece que não sou sua saudade, sou a sentença
(Ainda) Não te amo, mas sentimentos são fortes e nos apunhalam pelas costas
Não quero te perder apenas quero amostras...
Mostre-me o que sou para ti, se sou tudo ou nada
Não quero que suba e me deixe no último degrau da escada...
Apenas não sei o quanto querer
O que mensurar e esperar por surpreender...
Apenas gosto de você e te queria nesta hora
A qual mais preciso de você, no ontem, no amanhã e no agora.
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